sábado, 3 de abril de 2004

Voltei!

Eis Brisa novamente no ar! Plena de esperanças!
Como diz nosso querido Renato (que Deus o envolva em bênçãos de paz): "dos tempos de tristeza tive o tanto que era bom..." Agora, voltar a ativa, espalhando tudo de bom que puder carrear em meus braços, versos e pensamentos...

Tantas coisas a dizer, vou tentar me organizar!

Há sempre aquela história de livro preferido... Tenho tantos preferidos que escolher um acaba sendo uma dificuldade... O critério de preferência é sempre o momento...
Mas há um que está sempre na lista, independente de tudo. Chama-se Amizade de Meimei.

Logo do prefácio tirei o trecho que dedico a ti, hoje:

"Amigos foi a titulação mais expressiva que Jesus destacou do vocabulário para definir os companheiros (relativo ao versículo 15, do cap. 15 de João). Isso naturalmente ocorreu, porque nenhum de nós consegue algo realizar sem amigos que nos comunguem os pensamentos e nos auxiliem a concretizar os próprios anseios."
Emmanuel

Agora em paz, posso refletir sobre o que aconteceu.
Essa semana começou com uma apreensão muito grande, uma angústia de que ficaria sem mais falar com um grande amigo. Tanta, que corri pra ele, dividindo os meus receios, que, no momento, tornaram-se realmente infundados.
A semana terminou com a concretização de tudo o que fora previsto. O mau pressentimento, ainda que por motivos diversos do imaginado, aconteceu.
A par do como tudo ocorreu, hoje pude refletir melhor no porquê.
Por que eu, que nunca fui dada a pressentimentos, tive tanta certeza do que iria ocorrer?
Havia um motivo, muito simples: para que eu me preparasse e enfrentasse tudo serenamente. Pois foi exatamente o que eu não fiz... Demorei 48 horas pra perceber a situação, que já me tinha sido avisada há 5 dias...
Ah, invigilância...
Hoje percebo que tudo era um teste (com gabarito) para minha resignação, para minha fé... E tenho certeza que, com o tempo, ainda vou perceber mais coisas...
Tanto ainda a aprender!
Hoje percebo o mal que te fiz, amigo, ao te envolver com meus medos...
Perdoa-me! Recebe de mim apenas a gratidão e o carinho de sempre...
Guarda de mim a suave impressão de Brisa que espero ter te causado...
Algo de paz, algo de bom...
Eis que te vejo ir, e já não me angustio... Minhas preces te seguem por toda parte...
E sou quem te agradeço por tudo...
Não fosse por ti, nem estaria escrevendo aqui, não é mesmo?

Será que tu, que me lês, já tiveste estes pressentimentos?
Será que já percebeste, pleno de certeza, que não estamos aqui por acaso?
Será que prestas atenção aos acontecimentos de tua vida?
Ou vais te deixando levar pelas 48 horas que se transformam em anos, décadas, séculos, milênios?

Pois o laboratório continua a pleno vapor, na alquimia sublime da transformação de sentimentos. Agora já percebo o craqueamento catalítico pelo qual passei... Ainda não cheguei as frações de topo... Nossa, ainda estou longe... Mas o melhor de tudo é que estou a caminho.

Brisas de paz e luz, a todos os amigos!
Flores voejantes sobre seus corações!
Meu carinho em brisas!
Carla

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