quinta-feira, 11 de março de 2004

Arrumando a casa e a vida... E um texto sobre A Noite


Olá, alma querida de minh'alma!
Espraia-te como um redemoinho feliz nessa nossa casa...
Eis minha casa, tua casa também!
Vê que estou arrumando-a...
Fontes novas, comentários, o e-mail... cada coisa construída por sua vez, num lento e constante aprendizado... Ainda falta muita coisa... Mudar essas cores! Paciência e constância, enfim!

Ventos que dissipam nuvens...
Hoje eu devia estar com a capa de invisibilidade do Harry Potter... pois não me viram... Mas eu vi!
Só tu mesmo, meu anjo bom, sustentando-me!
Dando-me forças ainda e me ensinando a desejar o bem!
Obrigada por me ajudares tanto e sempre...
Livre, enfim!

Marcela, do blog Maré (http://tchela.blogspot.com), foi gentilíssima respondendo-me um e-mail sobre como adicionar figuras... Ainda vou experimentar!
Ah, veja só como estou aprendendo! Desde aquele belo e fatídico 21 de fevereiro até hoje, veja quanta coisa mudou... Quem sabe ainda consiga colocar aquela árvore linda que me enviaste um dia... É um sonho... Estou aprendendo...

E para terminar... sobre a noite, um texto de 1897... já imaginaste quando conseguir reproduzir em imagem essas palavras? Até lá... sonhe à vontade! E empolgue-se com esse poema de Leon Denis!

"Na hora em que se estendem pela Terra o silêncio e a noite, quando tudo repousa nas moradas humanas, se erguemos os nossos olhos para o infinito dos céus, lá veremos inumeráveis luzes disseminadas. Astros radiosos, sóis flamejantes seguidos de seus cortejos de planetas rodopiam aos milhões nas profundezas. Até às mais afastadas regiões, grupos estelares desdobram-se como esteiras luminosas. Em vão, o telescópio sonda os céus, em parte alguma do Universo encontra limites; sempre mundos sucedendo a mundos, e sóis, a sóis; e legiões de astros multiplicando-se, a ponto de se confundirem em poeira brilhante nos abismos infindáveis do espaço.
Quais as expressões humanas que vos poderiam descrever os maravilhosos diamantes do escrínio celeste? Sírius, vinte vezes maior que o nosso Sol, (...); Aldebaran, Vega, Prócion, sóis rosados, azuis, escarlates, astros de opala e de safira, sóis que derramais pela extensão os vossos raios multicores (...). E vós, nebulosas longínquas, que produzis sóis, Universos em formação, cintilantes estrelas, apenas perceptíveis, que sois focos gigantescos de calor, luz, eletricidade e vida, mundos brilhantes, esferas imensas, e vós, povos inumeráveis, raças, humanidades siderais que os habitais! Nossa fraca voz tenta, em vão, proclamar a vossa majestade, o vosso esplendor; impotente, ela se cala, enquanto nosso olhar fascinado contempla o desfilar dos astros!" 

 
Leon Denis

Brisas e bons sonhos
Carla

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