sexta-feira, 29 de junho de 2007

Do abrir e fechar

Começava o dia, depois dos cumprimentos habituais, abrindo-me como flor, sedenta dos raios de sol...
- Adoro esta música...
- Hoje tenho aula de X...
- Sinto frio... sinto calor... sinto...

Mas agora, tenho outra opinião: nem sempre é bom externar-me assim.
Primeiro para não ser um incômodo. Nem sempre os ouvintes estão interessados.
Depois, porque há partes feias que devem ficar onde estão, em processo de mudança, sem divulgação.
Não é falta de sinceridade.
Antes, é compaixão pelos outros e, por mim também.

Então, era uma flor que me abria inteira, alegre e descuidada.
Agora quero guardar um pouco das cores, um pouco do perfume, um pouco de tudo para mim. Para que eu analise, considere, transforme.
E ofereça a melhor cor, o melhor perfume, sempre!

Conhecer-me, em profundidade, antes de mostrar-me.
Porque, no fundo, falar de mim era apenas uma tentativa de ouvir-me!



"Antes de falardes com quem quer que seja, afrouxai os nervos, apelai para a Força Divina, que vos responderá, pela consciência.

Dirigi o bom humor a todas as direções; fazei-vos alegres e movimentai vossos lábios como se eles estivessem derramando amor sobre quem vos ouve.

E, se tendes a mente disciplinada e podeis fazer várias coisas à mesma hora, idealizai uma chuva de fluidos espirituais superiores, caindo sobre vossos interlocutores, desejando-lhes aquela paz provinda do coração."

Miramez

(mesma obra já citada)

Todo meu carinho
Em brisas perfumadas

Carla

Nenhum comentário:

Postar um comentário