Quão bonito seria ver um campo de marcela
Desse arbusto tão cheiroso que se enfeita,
Uma vez por ano, de pequenas flores amarelas...
Tradicionalmente colhidas na Semana Santa...
Fala-se de vários nomes... macela, paina, Achyrocline satureoides
E Achyrocline vem do grego:
"akhyron" quer dizer palha e "cline" quer dizer cama.
Uma cama de palha como a que existia na casa da Oma!
Aconchego de dormir... berço de sonhos!
Satureoides vem de "satureira",
Nome latino usado por Plínio para a planta.
Outros tantos já te viram, breve flor amarela!
Egípcios te dedicavam ao Sol!
Prezavam-te por tuas propriedades curativas.
Os gregos te receitavam para febres e perturbações femininas.
O teu aroma relaxante aliviava asma e curava insônias.
E até José Afonso, um cantor português,
Declamou "Eu hei-de ir colher macela".
Colha não!
Que a Emater do RS não gosta, reclama e avisa:
A plantinha está às vésperas da extinção.
A causa é a tal colheita desenfreada que ocorre na Semana Santa.
Ah, tradição... mudar, então!
E enquanto não te colhem,
Vais crescendo, subindo a serra que acompanha o mar,
Nas regiões Sul e Sudeste, entre platôs e planaltos,
Ambientes mais secos.
Mas estando em tanto lugares, um te escolheu primeiro:
A planta medicinal símbolo do Rio Grande do Sul.
Hoje continuam te receitando para febres e enxaquecas.
Nos tratamentos caseiros de problemas digestivos e intestinais.
Nos travesseiros para melhorar o sono e prevenir alergia respiratória.
Um sedativo.
Chá emagrecedor, macerada em água fria, como recomendam os índios.
Ou ainda em florais, indicado para aqueles que não deixam o outro falar...
E se recusam a ouvir,
Estimulando o saber "colher" o que está sendo dito.
Há dois maços de marcela no meu quarto, hoje...
E o cheiro salgado dela lembra minestrone...
Noite, frio, casa, aconchego, sopa, jantar em família.
Saudade!
Beijos perfumados de flores
Calmantes e belas
Apesar de amarelas!
Brisas!
Carla
Desse arbusto tão cheiroso que se enfeita,
Uma vez por ano, de pequenas flores amarelas...
Tradicionalmente colhidas na Semana Santa...
Fala-se de vários nomes... macela, paina, Achyrocline satureoides
E Achyrocline vem do grego:
"akhyron" quer dizer palha e "cline" quer dizer cama.
Uma cama de palha como a que existia na casa da Oma!
Aconchego de dormir... berço de sonhos!
Satureoides vem de "satureira",
Nome latino usado por Plínio para a planta.
Outros tantos já te viram, breve flor amarela!
Egípcios te dedicavam ao Sol!
Prezavam-te por tuas propriedades curativas.
Os gregos te receitavam para febres e perturbações femininas.
O teu aroma relaxante aliviava asma e curava insônias.
E até José Afonso, um cantor português,
Declamou "Eu hei-de ir colher macela".
Colha não!
Que a Emater do RS não gosta, reclama e avisa:
A plantinha está às vésperas da extinção.
A causa é a tal colheita desenfreada que ocorre na Semana Santa.
Ah, tradição... mudar, então!
E enquanto não te colhem,
Vais crescendo, subindo a serra que acompanha o mar,
Nas regiões Sul e Sudeste, entre platôs e planaltos,
Ambientes mais secos.
Mas estando em tanto lugares, um te escolheu primeiro:
A planta medicinal símbolo do Rio Grande do Sul.
Hoje continuam te receitando para febres e enxaquecas.
Nos tratamentos caseiros de problemas digestivos e intestinais.
Nos travesseiros para melhorar o sono e prevenir alergia respiratória.
Um sedativo.
Chá emagrecedor, macerada em água fria, como recomendam os índios.
Ou ainda em florais, indicado para aqueles que não deixam o outro falar...
E se recusam a ouvir,
Estimulando o saber "colher" o que está sendo dito.
Há dois maços de marcela no meu quarto, hoje...
E o cheiro salgado dela lembra minestrone...
Noite, frio, casa, aconchego, sopa, jantar em família.
Saudade!
Beijos perfumados de flores
Calmantes e belas
Apesar de amarelas!
Brisas!
Carla
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