domingo, 10 de setembro de 2006

Proeza

Há muito tempo atrás, em outra versão deste blog, falei sobre os algozes e vítimas...
Como vamos mudando de posição ao longo da vida!
Ideal é não ferir, nem se deixar ferir, perdoando sempre, indo além!
Há mais tempo ainda, num exemplar de O Evangelho Segundo o Espiritismo que carregava na bolsa, para ler nos intervalos entre trabalho e faculdade, escrevi, para me lembrar, assim: "(...) procurando não ferir meus semelhantes e tendo paciência quando contrariada e buscando as causas de minhas contrariedades para localizar os defeitos que devo extirpar."

Era tão radical e tão simplista!

Estamos aprendendo, pouco a pouco, já que uma das leis da vida é a lei de progresso.
Inevitável, portanto, essa conquista do espírito.

No meio-tempo entre a ferida aberta e o bálsamo, entre o sol e a tempestade, no tal instante do amadurecimento, encontrei uma mensagem que, naturalmente, soou diferente hoje para mim.

Palavras de Emmanuel, que divido com vocês.
Ei-la:

PROEZA


Existe na paciência determinado ápice, às vezes, pouco lembrado.

Efetivamente, é com a paciência que se ouvem acusações indébitas, sem reações violentas; que suportamos as vicissitudes da existência, sem nos queixarmos; que se toleram as ironias e os sarcasmos dos adversários gratuitos; que se atravessam com serenidade os espinheirais da incompreensão que se desenvolvem nos entes mais caros; que se agüentam injúrias e pedradas do desequilíbrio e da ignorância que ainda governam muita gente no mundo.

A paciência, em verdade, é a força que nos assegura a calma e o discernimento nas horas amargas; no entanto, é justo lembrar que tão-só na paciência encontramos a proeza de saber alguém humilhar-se e esquecer-se, chorar e sofrer, perseverar no bem e sustentar-se na luz do amor ao próximo, apesar de todas as vicissitudes da vida e continuar trabalhando e servindo sem reclamar.

Psicografado por Francisco Cândido Xavier, do livro Luz e Vida.

Continuar!
Viver!
Ir!

Brisas amenas nesta semana de tantas lembranças!
Beijos carinhosos de flores!

Carla

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