domingo, 20 de fevereiro de 2005

Aniversário de um ano!!!

Queridos!!!

Então, dia 21 de fevereiro este blog fará um ano.
Tudo nasceu de uma das muitas conversas com Wagner, em que eu, plenamente analfabeta sobre essas coisas de informática, pedi: um dia me ensina a fazer um blog?
Poucos minutos depois surgia o Pensamentos da Brisa.

Um ano depois, posso dizer que aqui escrevi revelando-me, outras vezes escrevi instruindo-me, diversas vezes escrevi aliviando-me e se feri alguém com palavras não tão gentis, peço desculpas.

Aqui pude encontrar os tais "contatos", alguns dos quais se tornaram amigos.
Gente que nunca vi, gente que tenho intenção de encontrar, gente que de alguma forma recebe meu carinho, como recebo o deles também.

Enganei-me muitas vezes achando que as pessoas para as quais a gente mais se desdobrava, seriam pródigas da mesma atenção; como pessoas que não cuidava com tanto zelo, e que me foram essenciais, diria imprescindíveis, em momentos difíceis desse ano findo.

O objetivo do blog, no entanto, foi levar, com palavras, o que eu levaria, com olhares e carinhos, se estivesse pertinho de ti: um alento, um refrigério, uma pequena pausa, um incentivo, um sorriso de reflexão, uma nova esperança.
Foi e continua sendo.
Sem pretensão de resolver problema algum, nem de ministrar lição a quem quer que seja, mas dar tempo a que tu descubras a sabedoria imensa, toda força que existe dentro de ti.

Mantive-me fiel a esse objetivo? Não!!! Muitas vezes as palavras aqui ditas eram um enorme pedido de socorro para mim. :)

Tudo bem, também preciso de incentivo e refrigério, e os comentários, de vocês para mim, hão de ter sido úteis, não só para mim, mas para outros visitantes, quem sabe atravessando as mesmas estradas... Por isso falem sempre!

E, para dar algo de substancioso a essa prosa, vou transcrever aqui a passagem de um livro que há muito desejava ler e só agora tenho em mãos. Sobre o livro, por enquanto posso dizer que conheci-o através da biografia de personalidades que admiro e que ele foi escrito em plena Idade Média, de um monge para outros monges.

Eis então as palavras que têm sido minha meditação desses dias:

"Não se há de ter grande confiança no homem frágil e mortal, por mais que nos seja caro e útil; nem nos devemos afligir com excessos, porque, de vez em quando, ele nos contraria com palavras ou obras.
Os que hoje estão contigo, amanhã talvez sejam contra ti, e reciprocamente, pois que os homens mudam como o vento.
(...)
Todas passam, e tu igualmente passas com elas; toma cuidado para não te apegares a elas, a fim de que não te escravizem e te percam."

Tomás de Kempis (1380-1471), in Imitação de Cristo.

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