quinta-feira, 28 de setembro de 2006

Sobre nós mesmos

"Nosso modo de pensar atrai nossas experiências, pois pensar é um contínuo ato de escolher. Evitar não pensar é também uma escolha; portanto, somos nós que fabricamos as fibras que confeccionarão a textura da nossa existência.
"Quando selecionamos um determinado comportamento, cujo resultado é possível prever, estamos também escolhendo esse mesmo resultado e, obviamente, devemos aceitar a responsabilidade de tal fato.
"Somos responsáveis pela maneira como nos relacionamos com as pessoas, isto é, cônjuges, fihos, parentes, amigos e conhecidos, porque, certamente, ninguém nos obriga a agir desta ou daquela forma, mas, se assim acontecer, é porque nós mesmos cedemos diante da exigência dos outros.
"Considerando que nossas atitudes são como grãos de areia, repetindo-as, com certa regularidade, criaremos pequenos montes. Tudo se inicia com diminutos grãos de areia. Inicialmente, formam uma colina, logo depois, um morro e, com a constante repetição dessas mesmas atitudes, erguem-se enormes montanhas e, finalmente, uma cordilheira.
"Somos responsáveis por tudo o que experimentamos em nós mesmos; enfim, criamos nossa própria realidade."

Hammed

Este texto continua.
Faz parte do livro As dores da alma, minha leitura atual.

Só este trecho, porém, já dá muito o que pensar.
Aliás, pensar...
Infinitas possibilidades... grãozinhos de areia que elegemos...

"Misericórida quero, e não sacrifício..." (Mt, 9:13)

Tanto o que refletir...

Brisas doces de harmonia e paz!
Meu carinho.

Carla

domingo, 17 de setembro de 2006

Uma prece

"Agora, mesmo que eu esteja calado, sem que emita qualquer som, minhalma se encontra cantando.
A tua melodia ressoa nas cordas sensíveis da minha emoção e a música da ternura inunda meus minutos com festa, impedidno que a tristeza habite na casa do meu coração.
Aprendo a escutar todos os murmúrios que exaltam a vida e que antes, na balbúrdia da minha inquietação, passavam despercebidos.
Quem te ouve uma vez, nunca mais deixa de escutar-te, impregnado pelo teu canto que se faz a voz de todas as vozes silenciosas."

Rabindranath Tagore

Caminhando a passos largos pela bosque dos dias
Ouço vozes cariciosas convidando-me ao sol, à luz!
Guizos em meus pés, sou toda adoração!
Piso delicada e descalça por esses caminhos verdes
Sinto-te presente, revitalizando-me!
Sinto-me tão criança, ao sorrir...

Inspira-nos, Pai querido de todos nós
A aproveitarmos esses breves momentos de vigília
Para fazermos felizes e sermos felizes
Espalharmos o bem!
Sustenta nossa coragem, nossa fé, nosso amor!
Obrigada, Senhor!

Brisas

Carla

domingo, 10 de setembro de 2006

Proeza

Há muito tempo atrás, em outra versão deste blog, falei sobre os algozes e vítimas...
Como vamos mudando de posição ao longo da vida!
Ideal é não ferir, nem se deixar ferir, perdoando sempre, indo além!
Há mais tempo ainda, num exemplar de O Evangelho Segundo o Espiritismo que carregava na bolsa, para ler nos intervalos entre trabalho e faculdade, escrevi, para me lembrar, assim: "(...) procurando não ferir meus semelhantes e tendo paciência quando contrariada e buscando as causas de minhas contrariedades para localizar os defeitos que devo extirpar."

Era tão radical e tão simplista!

Estamos aprendendo, pouco a pouco, já que uma das leis da vida é a lei de progresso.
Inevitável, portanto, essa conquista do espírito.

No meio-tempo entre a ferida aberta e o bálsamo, entre o sol e a tempestade, no tal instante do amadurecimento, encontrei uma mensagem que, naturalmente, soou diferente hoje para mim.

Palavras de Emmanuel, que divido com vocês.
Ei-la:

PROEZA


Existe na paciência determinado ápice, às vezes, pouco lembrado.

Efetivamente, é com a paciência que se ouvem acusações indébitas, sem reações violentas; que suportamos as vicissitudes da existência, sem nos queixarmos; que se toleram as ironias e os sarcasmos dos adversários gratuitos; que se atravessam com serenidade os espinheirais da incompreensão que se desenvolvem nos entes mais caros; que se agüentam injúrias e pedradas do desequilíbrio e da ignorância que ainda governam muita gente no mundo.

A paciência, em verdade, é a força que nos assegura a calma e o discernimento nas horas amargas; no entanto, é justo lembrar que tão-só na paciência encontramos a proeza de saber alguém humilhar-se e esquecer-se, chorar e sofrer, perseverar no bem e sustentar-se na luz do amor ao próximo, apesar de todas as vicissitudes da vida e continuar trabalhando e servindo sem reclamar.

Psicografado por Francisco Cândido Xavier, do livro Luz e Vida.

Continuar!
Viver!
Ir!

Brisas amenas nesta semana de tantas lembranças!
Beijos carinhosos de flores!

Carla

terça-feira, 5 de setembro de 2006

Das alegrias

Nesses dias, tenho sentido tanta paz...
De repente, as letras das músicas da Rita Lee começaram a fazer tanto sentido!
Ando meio corpo presente, alma distante!

E desisti de ficar chorando.
Hoje, quando a coisa aperta, acabo mesmo é rindo... de nervoso, mas rindo!
Tão gostoso rir!

Tão bom a gente envolver olhares ansiosos em olhares carinhosos!
Tão bom fazer carinhos com a voz em forma de gentilezas!

Difícil é ser durona, chamar a atenção... Mas faz parte do aprendizado.
Faz parte até do gostar.

Das frases muitas que tenho recebido dos amigos, destaco:

"Essa é a verdadeira chave para a vida: se modificares a tua mentalidade, tuas condições se modificarão também - teu corpo irá modificar-se; tuas atividades rotineiras irão modificar-se; teu lar irá modificar-se; toda a tônica da tua vida irá modificar-se - pois o estares feliz e contente ou deprimido e infeliz, depende inteiramente do tipo de alimento mental de que te nutres." Emmet Fox

Com todos os votos para que tudo corra bem com a Cris amanhã!
Meus pensamentos de paz para a Vivi...
Luzes e flores para todos!

Amor
Para meu amor!

Brisas!
Carla