terça-feira, 29 de agosto de 2006

A canção do amor

Queridos

Recebi esta mensagem de um amigo, e, mesmo conhecendo o final, me emocionei novamente...
Como é bom descobrir em nós essa capacidade de se emocionar!
Releiam, ou, conheçam pela primeira vez...

"Quando Karen, como qualquer mãe, soube que um bebê estava a caminho, fez todo o possível para ajudar o seu outro filho, Michael, com três anos de idade, a se preparar para a chegada.

Os exames mostraram que era uma menina, e todos os dias Michael cantava perto da barriga de sua mãe. Afinal, ele já amava a sua irmãzinha antes mesmo dela nascer.

A gravidez se desenvolveu normalmente.

No tempo certo, vieram as contrações. Primeiro, a cada cinco minutos; depois a cada três; então, a cada minuto uma contração.

Entretanto, surgiram algumas complicações e o trabalho de parto de Karen demorou horas. Enfim, depois de muito tempo de sofrimento a irmãzinha de Michael nasceu. Só que ela estava muito mal.

Com a sirene no último volume, a ambulância levou a recém-nascida para a UTI neonatal do hospital Saint Mary.

Os dias passaram. A menininha piorava. O médico disse aos pais para se prepararem para o pior. Haviam poucas esperanças. Karen e seu marido começaram, com muita tristeza, os preparativos para o funeral.

Há apenas alguns dias antes estavam arrumando o quarto para esperar pelo novo bebê. E agora, os planos eram outros.

Enquanto isso Michael pedia todos os dias aos pais que o levassem para conhecer a sua irmãzinha.

"Eu quero cantar pra ela", dizia.

A segunda semana de UTI entrou e não se sabia se o bebê sobreviveria até o fim dela.

Michael continuava insistindo com seus pais para que o deixassem cantar para sua irmã, mas crianças não podiam entrar na UTI.

Mas a mãe, Karen, decidiu: levaria Michael ao hospital de qualquer jeito. Ele ainda não tinha visto a irmã e, se não fosse hoje, talvez não a visse viva.

Ela vestiu Michael e rumou para o hospital. A enfermeira não permitiu que ele entrasse e exigiu que ela o retirasse dali. Mas Karen insistiu: "ele não irá embora até que veja a sua irmãzinha!"

Diante da insistência e sofrimento daquela mãe, a enfermeira levou Michael até à incubadora.

Ele olhou demoradamente para aquela trouxinha de gente que perdia a batalha pela vida e, depois de alguns minutos, começou a cantar com sua voz infantil:

"você é o meu sol, o meu único sol. Você me deixa feliz mesmo quando o céu está escuro..."

Naquele momento, o bebê pareceu reagir. A pulsação começou a baixar e se estabilizou. Karen encorajou Michael a continuar cantando.

E ele prosseguiu: "você não sabe, querida, o quanto eu a amo. Por favor, não leve o meu sol embora..."

Enquanto Michael cantava, a respiração difícil do bebê foi se tornando suave. "continue, querido!", Pediu Karen, emocionada.

E Michael sussurava baixinho: "outra noite, querida, eu sonhei que você estava em meus braços..." O bebê começou a relaxar. Michael cantava. A enfermeira começou a chorar.

"você é o meu sol, o meu único sol. Você me deixa feliz mesmo quando o céu está escuro...por favor, não leve o meu sol embora..."

No dia seguinte, a irmã de Michael já tinha se recuperado e em poucos dias foi para casa.

O Woman's Day magazine chamou essa história de "o milagre da canção de um irmão". Os médicos chamaram simplesmente de milagre. Karen chamou de milagre do amor de Deus.

***

O amor é a presença de Deus no coração das criaturas. É força incrivelmente poderosa, capaz de modificar as situações mais difíceis.

Quem ama, envolve a pessoa amada em suave bálsamo perfumado que penetra e alivia as dores, os medos, a insegurança.

O amor fortalece a confiança, faz florescer a esperança, renascer a alegria, ressurgir a felicidade.

(Texto do Momento Espírita ).

Obrigada pela canção de amor que ouço...
Que as brisas levem minha canção para vocês!
Meu carinho

Carla

sexta-feira, 25 de agosto de 2006

Do paraíso...

Aos primeiros acordes desta música no rádio, trocava de estação...
Nem sabia que era a Marisa Monte quem cantava!

Mas dia chegou em que, querendo ou não, tive que ouvir, com toda calma, essa melodia, essa letra. Que bom! Que presente!

Por que privei-me tanto tempo desta felicidade?
Não sei ainda responder.

Mas, se me permitem, quero repartir com vocês esse presente: ei-lo!
Desfrutem!


Vilarejo

Composição: Marisa Monte, Pedro Baby, Carlinhos Brown e Arnaldo Antunes

Há um vilarejo ali
Onde areja um vento bom
Na varanda,
Quem descansa
Vê o horizonte
Deitar no chão

Pra acalmar o coração
Lá o mundo tem razão
Terra de heróis,
Lares de mãe
Paraíso se mudou para lá

Por cima das casas, cal
Frutos em qualquer quintal
Peitos fartos,
Filhos fortes
Sonho semeando o mundo real

Toda gente cabe lá
Palestina, Shangri-lá

Vem andar e voa
Vem andar e voa
Vem andar e voa

Lá o tempo espera
Lá é primavera
Portas e janelas
Ficam sempre abertas
Pra sorte entrar

Em todas as mesas, pão
Flores enfeitando
Os caminhos,
Os vestidos,
Os destinos
E essa canção

Tem um verdadeiro amor
Para quando você
For...



Brisas brilhantes
Voam, voam, voam...
Saudades levantando cortinas de renda
O sol, as flores
Nossa casa
E os sorrisos!

Beijinhos

Carla

terça-feira, 1 de agosto de 2006

Das palavras certas

O trabalho tem sido fonte de desafios...
Passeio entre fazer as coisas corretas e fazer corretamente as coisas.

Hoje me descobri um dogue alemão em loja de cristais...
Escrevi uma resposta para um fornecedor, carregando nos termos e questionamentos, "rascante"!
E ainda bem que não sou eu quem fala diretamente com ele.
Tive oportunidade de ver o filtro, o texto reescrito com diplomacia desconhecida pra mim...

Bah!
Ou antes, ouça-se aqui o amortecer do mais precioso vaso de cristal...


Que coisa linda, que texto primoroso: tudo o que eu queria dizer de uma maneira polida, mas não menos contundente. Dando o recado e ainda deixando o outro numa tal situação que nem raiva eles poderiam sentir!

Vou aprender a escrever assim
A falar assim
A pensar assim!

Esse jeito de ser revela o profundo respeito pelo outro, sem perder o respeito por si mesmo.

Equilíbrio!

Que bom que Deus me permite perceber estas coisas!
Agora quero aprender.

Beijos e boa semana!

Carla